LITERATURA, POESIA E MÚSICA
LITERATURA, POESIA E MÚSICA
LITERATURA
FELIPE MENDONÇA: UMA VIDA ENTRE PALAVRAS E VERSOS
José Felipe Mendonça da Conceição, conhecido no meio
literário como Felipe Mendonça, nasceu em 1976, em Porto Alegre/RS. Ainda na
infância, mudou-se para o estado do Rio de Janeiro, onde construiu sua
trajetória pessoal e profissional. Inicialmente, viveu em Campo Grande, na Zona
Oeste da capital fluminense, e, posteriormente, mudou-se para a Ilha do
Governador, onde passou toda a adolescência. Aos 26 anos, com o casamento,
estabeleceu-se no bairro da Penha, na região da Leopoldina, até se transferir,
em 2014, para Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde reside até hoje.
Formado em Letras pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), Felipe Mendonça aprofundou seus estudos na área, obtendo o
título de mestre em Literatura Brasileira em 2009 e doutor em 2015, ambos pela
mesma instituição.
Como poeta, tem duas obras publicadas e uma terceira no
prelo. Seu livro Reescritos (2018) marcou sua estreia literária, seguido por
Novos Poemas (2024). Além das publicações, mantém o blog Poesia, Necessário
Pão, onde compartilha seus versos. Dividindo-se entre a escrita e a vida
familiar, é pai de dois filhos, aos quais dedica grande parte de seu tempo.
Felipe Mendonça é poeta, Formado em Letras pela UFRJ e com Pós-Graduação em Literatura Brasileira, tendo obtido o título de Mestre em 2009 e de Doutor em 2015 pela mesma universidade. Também é apresentador do Programa Literatura em Foco da TV Nova Belford.
POESIA
NATUREZA É BELEZA
Sempre quando amanhece
Vejo o sol nascer
Já não é mais o mesmo
E, eu sei porque
E, o ar, que era tão puro
Agora não é mais
Por causa das pessoas que
Não sabem o mal que fazem
Natureza é beleza
Que Deus criou
Por que tanta violência
Com a beleza que Deus amou?
MARTA REIS,
trecho do livro “Poesias da minha adolescência”,
publicado em 2023).
UM FOGUETE DA BAIXADA PARA O MUNDO
Natural de Nova
Iguaçu, na vibrante Baixada Fluminense, Josiel Konrad construiu sua trajetória
musical com autenticidade e paixão. Desde que iniciou sua carreira solo em
2015, o trombonista, cantor e compositor já lançou os álbuns autorais Timeline,
Mais Amor e o EP Quando Menino, além de ter se apresentado em palcos icônicos
do Brasil e do exterior, como o Circo Voador e o renomado Ronnie Scott’s Jazz
Club, em Londres.
Sua musicalidade
começou a ganhar forma com o projeto Gafieira Jazz, que mesclava com maestria
os universos do jazz e do samba, conectando Chico Buarque e John Coltrane,
Cartola e Miles Davis, em uma fusão cheia de suingue.
Cada obra de
Konrad reflete um novo capítulo de sua jornada. Timeline, seu primeiro disco de
estúdio, é um mergulho na própria trajetória musical e no amadurecimento
artístico. Já Mais Amor percorre as nuances do sentimento humano, explorando
sete formas de amor: Eros, Mania, Philia, Ludus, Ágape, Pragma e Philautia.
Esse aprofundamento levou o artista a buscar novos caminhos sonoros e
estéticos, culminando no EP Quando Menino, um projeto intimista de voz e
violão, onde abraça sua brasilidade e apresenta suas primeiras composições
cantadas.
Boca no Trombone: A
Voz da Periferia
A Baixada
Fluminense é terra de resistência, luta e força, e Josiel Konrad transforma
essa realidade em música. Seu terceiro álbum, Boca no Trombone, lançado com um
grande show no Teatro Nova Iguaçu, é um manifesto sonoro que denuncia o descaso
das autoridades, exalta o talento e a resiliência da periferia e reafirma a
importância dessa região como base fundamental da sociedade.
Totalmente
autoral, Boca no Trombone une canto e instrumentalidade para traduzir, em uma
abordagem contemporânea, a essência do jazz dentro do contexto periférico.
Resgatando suas raízes improvisadas, o álbum estabelece um paralelo entre o
jazz e a vida na periferia, onde a arte de improvisar não é apenas um recurso
musical, mas uma necessidade cotidiana.
O projeto vai
além da música: ele é um retrato vivo da periferia, um mosaico sonoro que
expressa suas emoções, desafios e conquistas. Do sofrimento à alegria, da luta
à celebração, Boca no Trombone honra a riqueza cultural e musical do Brasil,
dando voz àqueles que fazem da resistência sua maior arte.
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